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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mesa Redonda: "A Participação do Biólogos nas Organizações Governamentais e Não-Governamentais em Lábrea

No dia 07 de outubro de 2010, reunimos no Centro de Estudos Superiores de Lábrea com representantes de órgãos governamentais e não-governamentais para debatermos acerca da função do biólogo nestas organizações. Estiveram presentes o Sr. Marcelo Franco, sociólogo, representando o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB); o Sr. Gustavo Silveira, cientista social e o Sr. Marcelino Dantas, biólogo representando a Operação Amazônia Nativa (OPAN); o Sr. Sebastião Braga representando o a Associação dos Madereiros e Moveleiros de Lábrea; o Sr Isaac da Silva Albuquerque representando a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e Sra. Dinah Camara Fernandes de Souza Juíza de Direito Titular da Comarca de Lábrea.
De acordo com o Marcelo, o IEB tem como objetivo, de mediar às relações entre instituições e associações que não se interagem de forma igualitária, ouvindo, falando e buscando novas soluções para os problemas encontrados. Os representantes da OPAN enfatizaram que sua instituição é uma organização não-governamental e tem como objetivo da melhoria da conservação, fortalecimento e organização das terras indígenas, dentre as principais dificuldades destaca-se a falta de fiscalização por parte dos órgãos responsáveis.
O Sr. Sebastião Braga falou sobre a cultura de subsistência das comunidades tradicionais do município, ratificou os problemas ocorridos com agentes do ICMBio e o impasse entre os dois órgãos. Segundo ele, a Reserva Extrativista do Rio Ituxi, é um problema para o município, pois impede a produção pesqueira e extrativa do município, onde a verdadeira problemática está no sul do município.
O representante da FUNAI, falou sobre o objetivo da fundação, expôs há necessidade de realizar novas estratégias que possam reter o êxodo dos indígenas para a cidade, com esse fluxo as singularidades culturais estão sendo perdidas, pois o processo de aculturação está sendo intensificado pelas atividades realizadas com indígenas nas cidades (cursos superiores, reuniões, atividades, etc)
Por fim, a Dra Dinah Câmara encerra a fala da mesa, esclarecendo que não compete à juíza estadual fiscalizar as ações errôneas dos órgãos federais, é praticamente impossível realizar uma ação profunda, pois, o excesso de trabalho (processos) impede de efetivar um trabalho na área ambiental. Assim, encerramos as atividades do dia, mais esclarecidos de nossa função dentro as instituições que atuam no município.

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