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segunda-feira, 2 de maio de 2011

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS NA SEMANA DE MEIO AMBIENTE


II SEMANA DE MEIO AMBIENTE: “Ciência, Educação e Responsabilidade Ambiental”


Normas para Apresentação de Trabalho Oral e Banner.

Para seleção de trabalhos a serem apresentados na II Semana de Meio Ambiente da UEA serão aceitos unicamente resumos indicativos ou descritivos (elaborado em português ou espanhol)

1. Formatação do resumo:
- O documento deverá apresentar: Título, Autor (es) e Resumo. O arquivo deve ser feito no Word 2003 ou superior para possibilitar alterações pelos revisores.
- O título do trabalho será negrito em letras maiúsculas e centralizado e tamanho da fonte 14;
- O nome do (s) autor (es) apresentar-se-á alinhado à direita e em tamanho da fonte 12. A formação acadêmica do (s) autor (es), Atuação Profissional e email deverão ser indicados em nota de rodapé previamente indicada por numeração e em tamanho da fonte 12;
- A formatação deverá ser A4, com margens superior e esquerda 3cm, direita e inferior de 2 cm, fonte Times New Roman, tamanho 12 e justificado e espaçamento entre linhas simples. O Resumo deverá ter ao mínimo duzentas palavras;
- Indicação de três palavras chave;
- Indique a modalidade de apresentação (Oral ou Banner).

2. Envio do material:
- Pelo menos um dos autores deve estar inscrito na SEMMA/UEA 2011;
- Não há limite de trabalhos por inscrição;
- Os resumos deverão ser enviados via email de 02 a 30 de maio para o endereço: biologia.labrea@gmail.com,
a) o assunto do e-mail deve ser RESUMO;
b) serão aceitos trabalhos de qualquer área do conhecimento;

3. Aceite dos trabalhos:
- Os resumos enviados serão analisados pela comissão científica, que obedecerá à relevância e o mérito científico do trabalho;
- A comissão científica não se responsabiliza por erros de ortografia;
- O parecer dos revisores será enviado por email ao autor no dia 31 de maio e será publicado no blog (http://biologialabrea.blogspot.com) a ordem de apresentação dos trabalhos;
4. Apresentação dos trabalhos:
Painéis:
Os trabalhos inscritos para essa modalidade serão apresentados. Os trabalhos deverão ter ao máximo 90 cm de largura e 120 cm de altura;

Apresentação oral:
a)     Seleção dos trabalhos:
Os autores poderão optar por este modo de apresentação no momento da inscrição. Serão selecionados apenas 10 trabalhos para apresentação oral.

b)    Regras de apresentação:
A apresentação terá duração de 15 minutos e 5 minutos para perguntas. Todos os autores dos trabalhos selecionados deverão chegar ao local de apresentação 30 minutos antes do início para salvar a apresentação. A mesma deve estar em formato Power Point (versão 2003).

PRAZO PARA ENVIO DE RESUMOS
DE 02 A 30 MAIO DE 2011

EXEMPLO:





Mobilidade Populacional, Sustentabilidade Ambiental e Vulnerabilidade Social

Daniel Joseph Hogan[1]


O presente artigo sintetiza pesquisa sobre população e ambiente, com ênfase no caso brasileiro. A atenção é dirigida especialmente às relações entre padrões de distribuição populacional no espaço e a mudança ambiental. Como taxas de mortalidade e fecundidade já passaram por transições enormes, migração é o fator central na mudança populacional e seus impactos sobre o ambiente. No longo prazo, essa é a variável que sempre inspirará preocupação. Embora a grande migração interna da segunda metade do século XX (campo-cidade e inter-regional) tenha diminuído consideravelmente, os fluxos intra-regionais continuam a ser importantes. Outros processos de mobilidade, especialmente a migração pendular e o turismo, também afetam a integridade de recursos naturais e terão de ser avaliados continuamente. O zoneamento ecológico-econômico, com seus impactos sobre a mobilidade populacional, será um requisito básico do século XXI.

Palavras-chave: Mobilidade populacional. Migração. Ambiente. Urbanização.


[1] Geógrafo, Professor do Departamento de Demografia e pesquisador do Núcleo de Estudos de População (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

II Semana de Meio Ambiente : “Ciência, Educação e Responsabilidade Ambiental”

      O objetivo da I Semana do Meio Ambiente: “Ciência, Educação e Responsabilidade Ambiental” que ocorrerá nos dias 01, 02 e 03 de junho de 2011 no Centro de Estudos Superiores de Lábrea da Universidade do Estado do Amazonas é discutirmos com todos os segmentos da sociedade os problemas ambientais da atualidade, a questão da sustentabilidade e suas interfaces com a cidadania, implementando e articulando ações de educação ambiental.
          Este evento é direcionado aos acadêmicos de todos os Cursos da Universidade do Estado do Amazonas e Demais Instituições de Ensino Superior de Lábrea, alunos e professores do Ensino Fundamental e Médio das instituições públicas e privadas de educação, órgãos públicos e entidades relacionadas à temática e comunidade.
     A temática ambiental vem adquirindo importância significativa na comunidade científica atual. Cada vez mais é solicitada a participação da sociedade no auxílio à proteção ambiental e à preservação dos recursos naturais. Porém, a maior parte da população em nossa cidade jamais teve a oportunidade de estar discutindo e compreendendo a verdadeira necessidade da proteção ambiental.

     Mediante ao exposto, pretendemos com a I Semana de Meio Ambiente do Centro de Estudos Superiores de Lábrea da Universidade do Estado do Amazonas oportunizar a sociedade local e, principalmente aos acadêmicos desta universidade, um espaço para discussão entre a comunidade, pesquisadores e intelectuais sobre a problemática ambiental que a Amazônia enfrenta.
   Dessa forma, organizaremos mesas redondas, palestras com pesquisadores de universidades renomadas e representantes órgãos públicos para socializarmos conhecimentos acerca da temática abordada. Realizar-se-ão mini-cursos com temáticas e práticas variadas que auxiliem a proteção ambiental, por fim, serão abertos espaços para pesquisadores que desejam apresentar (Banner ou Oral) seus trabalhos e projetos que estão realizando.

terça-feira, 29 de março de 2011

Descobertos na Amazônia

      A organização ambientalista internacional WWF (World Wide Fund for Nature) lançou um relatório que faz uma extensa compilação das mais de 1.200 novas espécies de animais e vegetais descobertas na Amazônia na última década.
         Segundo o estudo, intitulado "Amazon Alive!" uma nova espécie foi descoberta a cada três dias na região entre 1999 e 2009.
         Os números comprovam que a Amazônia é dos lugares de maior biodiversidade da Terra: foram catalogados 637 novas plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 39 mamíferos e 16 pássaros.
         "O volume de descobertas de novas espécies é incrível - e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as descobertas também são muitas", afirma a coordenadora da WWF no Brasil Sarah Hutchison.
         "Esse relatório mostra a incrível diversidade da vida na Amazônia e por isso precisamos de ações urgentes para que essas espécies sobrevivam."

A rã Ranitomeya benedicta é uma dessas espécies descobertas. Seu habitat é a floresta úmida primária de terras baixas (várzea) nas cercanias de Iquitos


O Psychrophrynella illampu, encontrado em 2007 na Bolívia, é uma das 216 novas espécies de anfíbios descobertos na floresta amazônica nos últimos dez anos


A nova espécie de bagre Phreatobius dracunculus, encontrada em Rondônia, vive basicamente em águas subterrâneas. O peixe foi descoberto em poços artesianos


A tarântula Pamphobeteus grandis, encontrada no Amazonas e no Acre, chama a atenção por sua coloração lilás. O gênero Pamphobeteus engloba algumas das maiores aranhas do GÊNERO


WWF observa que a Amazônia abriga 30 milhões de pessoas e uma em cada dez espécies conhecidas. Na foto acima, a rã Osteocephalus castaneicola


O falcão críptico (Micrastur mintoni) foi descoberto em 2002 no Estado do Pará. Pouco se sabe sobre a espécie, mas acredita-se que haja um grande número deles


O sagüi-do-rio-Acari (Mico acariensis) está entre os 39 mamíferos catalogados. O animal, descoberto em 2000, tem 24 cm de altura e pesa apenas 420 g


A Martialis heureka, conhecida como 'formiga de Marte'é outra descoberta. Ela tem até 3 milímetros de comprimento, grandes mandíbulas e não possui olhos


Na foto, a rã Hypsiboas liliae, mais um achado amazônico


A Eunectes beniensis é conhecida como Sucuri da Bolívia e pode ter até quatro metros. Inicialmente, ele foi classificada como um híbrido entre duas espécies de sucuri


Descoberta na Guiana Francesa em 2000, a aranha Ephebopus cyanognathus chama a atenção pelas presas azuis em contraste com o corpo marrom


Opeixe Compsaraia samueli foi descoberto em 2008 no rio Tocantins

O Apistogramma baensch está entre as 257 espécies de peixes descobertas nesses 10 anos. A Amazônia abriga a maior variedade de peixes do mundo

Segundo a WWF, 17% da floresta amazônia já foi destruída. Na imagem, o lagarto Anolis cuscoensis, descoberto na amazônia peruana



Fonte: Ultimo Segundo - IG.com / BBC / WWF

Floresta Amazônica

Localização: A Floresta Amazônica está localizada na Região Norte do Brasil, e possui uma área de cerca de 5,5 milhões de km². Fazendo parte de nove países: Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa, é a maior floresta tropical úmida do planeta e com a maior biodiversidade. No Brasil, a Amazônia Legal se estende por nove estados brasileiros: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.

O Amazonas é o maior estado da Amazônia e também do Brasil, com mais de 1,5 milhão de km². Muito maior que vários países da Europa como Portugal, Inglaterra, Holanda ou Alemanha, por exemplo.

Habitantes: A alta produtividade da várzea possibilitou uma povoação indígena densa à época da descoberta. As margens do grande rio abrigaram muitas aldeias com milhares de habitantes. A densidade populacional alcançava 14,6 pessoas por quilômetro quadrado. Os ribeirinhos cultivavam milho e mandioca no rico solo aluvional, coletavam arroz selvagem e usufruíam de pesca rica. Estes índios tinham uma organização de classes sociais e utilizavam trabalho de escravos.

Aspecto da vegetação: No Pleistoceno o clima da Amazônia variou entre frio-seco, quente-úmido e quente-seco. Na última fase frio-seca, há cerca de 18-12 mil anos, o clima da Amazônia era semi-árido, e o máximo de umidade ocorreu há 7 mil anos. Na fase semi-árida predominaram as formaçòes vegetais abertas, como cerrado e caatinga, com "refúgios" onde sobrevivia a floresta. Atualmente o cerrado sobrevivem em refúgios dentro da mata.
"Pleistoceno"- O Pleistoceno ou Plistocénico é a época do período Neogeno da era Cenozóica do éon Fanerozóico que está compreendida entre 1 milhão e 806 mil e 11 mil e 500 anos atrás, aproximadamente.

O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes. Apesar disso, a flora e fauna mantêm-se, em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema.

Abaixo de uma camada inferior a um metro, o solo passa a ser arenoso e com poucos nutrientes. Por isso e por conta da disponibilidade quase ilimitada de água, as raízes das árvores são curtas, e o processo de sustentação é feito também com base na escora das árvores umas nas outras.

A diversidade de espécies, porém, e a dificuldade de acesso às altas copas, faz com que grande parte da fauna ainda seja desconhecida.

Os grandes rios separam as espécies de mamíferos e aves. As matas alagadas estão localizadas nas proximidades dos rios, e têm características diferentes da mata de terra firme. O Clima na floresta Amazônica é EQUATORIAL, pois fica bem perto da linha do equador.

É contínua com a Mata Atlântica.
 
Referências:

Rafael Queiroz. A Floresta Amazônica. Disponível em:http://www.grupoescolar.com/materia/floresta_amazonica.html, acessado em: 29/03/2011  

HEPATITE NO ACRE - Entre 60% e 70% da população é portadora do vírus

As autoridades do setor de saúde estimam que varia de 60% a 70% o contingente da população do Acre portadora de hepatite. A região mais endêmica abrange os municípios de Feijó e Tarauacá, para os quais se estima mais de 80% da população como portadora do vírus. Isso não quer dizer que a doença tenha evoluído em todas as pessoas, mas para que se possa ter idéia da situação, temos em Rio Branco, a capital, Associação de Portadores de Hepatite com mais de mil filiados.
A realidade é assustadora no Acre, embora a hepatite permaneça fora de foco na política de saúde pública do país. O custo do tratamento de um portador de hepatite C, por exemplo, varia de R$ 6 mil a R$ 8 mil por mês, mas são raras as campanhas educativas e dificilmente os médicos solicitam de seus pacientes os exames que possibilitam o diagnóstico precoce da doença. São necessários de seis meses a um ano de tratamento com interferon peguilado para negativar a carga viral de um paciente com hepatite C.
Como cada ampola de interferon custa mais ou menos R$ 1 mil, na verdade o tratamento da hepatite C pode chegar a R$ 40 mil reais por cada paciente. O interferon peguilado, o mais caro, não é dado para todos os pacientes. Campanhas e diagnóstico precoce são as armas mais eficazes para combater a contaminação. No Acre temos muito mais hepatite B e D do que C, uma realidade diferente do resto do país.
Estou tocando neste assunto porque a Secretaria Estadual de Saúde está promovendo neste sábado, no Parque da Maternidade, em frente ao Terminal Urbano, o Dia de Conscientização da Hepatite. A campanha é realizada simultaneamente em 11 cidades brasileiras. O objetivo é alertar a população sobre a gravidade da doença, as formas de contágio, prevenção, e a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado.
A hepatite C, que passou a ser diagnosticada apenas a partir de 1989, já é um problema de saúde pública mundial. É uma epidemia silenciosa que já tem cerca de 200 milhões de pessoas cronicamente infectadas no mundo, sendo que, no Brasil, estima-se que sejam cerca de dois a três milhões. O contágio da doença ocorre apenas por contato sanguíneo. Casais monogâmicos que mantém relação de fidelidade e praticam sexo vaginal não têm indicação de modificar seus hábitos.
Os portadores de hepatite C não podem compartilhar utensílios pessoais e devem avisar barbeiros, manicures, farmacêuticos, dentistas e outros profissionais da saúde ou que manipulem agulhas ou cortantes, que são portadores de hepatite C. É nesses ambientes que as pessoas ficam mais expostas ao contágio.
Uma pessoa só pode afirmar que não é portadora de hepatite C, por exemplo, após exame de sangue específico. A doença é muito perigosa porque raramente apresenta sintomas e pode destruir o fígado lentamente. Juntamente com o alcoolismo, é a principal causa de cirrose hepática e de transplantes de fígado no mundo, podendo também causar câncer primitivo de fígado.
A maioria dos portadores desconhece sua condição porque a doença costuma evoluir silenciosamente, sem apresentar nenhum sintoma. A comunidade também desconhece a gravidade da doença, uma vez que a hepatite C compete injustamente com uma outra doença, igualmente gravíssima, mas muito mais conhecida: a AIDS. Esta recebe do governo brasileiro, atualmente, 13 vezes mais investimentos para campanhas educativas do que as hepatites. Além disso, o custo dos medicamentos para portadores são mais elevados e o fornecimento dura a vida toda.
Poucos sabem que a hepatite C contamina sete vezes mais brasileiros do que a AIDS e, por isso, mata mais. Dados recentes nos Estados Unidos sugerem que no último ano a mortalidade anual decorrente da hepatite C (através da cirrose ou do câncer) – cerca de 10.000 óbitos - já superou a mortalidade anual pela AIDS. É possível que isto esteja ocorrendo também no Brasil, embora não haja dados oficiais.
Doutor Tião Viana
Estou tocando neste assunto porque há três dias comecei a ler a tese de doutorado do médico e senador Tião Viana, de 175 páginas, cujo tema é "Estudo Soroepidemiológico das Hepatites B e Delta na População de Doze Municípios do Estado do Acre, Brasil". A tese foi apresentada, em 2003, ao programa de Pós-graduação em Medicina Tropical do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília, para obtenção do título de Doutor em Medicina Tropical. Área de concentração: Clínica das Doenças Infecciosas e Parasitárias.
A hepatite D é conhecida também como Febre Negra de Lábrea, uma doença fatal, conhecida pelos moradores locais, desde a década de 30 do século XX. A doença já vinha sendo estudada por expedições esporádicas organizadas pelo Instituto Evandro Chagas de Belém do Pará, em parceria com a Fundação Rockfeller. Em 1972, Aluízio Prata e colaboradores relataram um caso de Febre Negra, visto em Lábrea, de uma criança do rio Purus, na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Desde então as atenções sobre a Febre Negra passaram a ocupar o interesse do grupo de tropicalistas da UnB.
O Acre e a Bahia são os dois únicos estados onde o SUS cobre prontamente as despesas do tratamento de portadores de hepatite. E nesta conquista estão as mãos do médico Tião Viana. Lamento não dispor de algum link para sugerir download para leitura da tese de Tião Viana, um documento que todo acreano merece conhecer. Embora quase fora de contexto, eis as conclusões do médico:
"O inquérito soroepidemiológico realizado em doze municípios do Estado do Acre, precisamente nas áreas urbanas de Santa Rosa do Purus, Manuel Urbano, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá, Jordão, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, permitiu que se chegasse às seguintes conclusões:
1) a prevalência da infecção pelo vírus B da hepatite nos doze municípios estudados foi de 62,9% da população, no que tange ao marcador anti-HBc total, indicativo de infecção prévia;
2) a prevalência de portadores do VHB na região (AgHBs positivo) foi de 3,4%;
3) a prevalência do marcador sorológico anti-HBs, que indica infecção prévia resolvida ou conversão sorológica por estímulo vacinal prévio, foi de 31,2%;
4) a prevalência da infecção pelo vírus D da hepatite, em relação ao marcador anti-VHD total, foi de 1,7% das amostras estudadas;
5) o risco de infecção pelo vírus Delta, de acordo com o marcador anti-VHD total encontrado, foi 3,1 vezes maior entre os homens do que entre as mulheres. A faixa etária, o hábito de freqüentar o ambiente florestal e a escolaridade estiveram relacionados ao maior risco de ser portador do anti-VHD;
6) houve associação entre o grupo racial índio e o não-índio no que se relaciona à soroconversão para o anti-VHD total, sendo a razão de chances estimada em 3,45;
7) em cinco municípios, houve positividade para o genótipo F e em outros quatro, para o genótipo A;
8) nos municípios em que houve positividade para os genótipos A e F, os subtipos encontrados foram o adw2 e o adw4;
9) foi observada maior prevalência dos vírus B e D junto às populações residentes nas áreas geográficas que constituem os vales do Tarauacá e do Juruá;
10) constatou-se maior prevalência da infecção pelos vírus B e D na população localizada na região mais ocidental do Acre, área em que os indícios históricos sugerem as primeiras ocupações e mobilizações étnicas do Estado".

segunda-feira, 21 de março de 2011

Plano de Aula: Debate sobre fontes e geração de energia elétrica


Objetivos
- Conhecer a forma como a energia elétrica é gerada nos diferentes tipos de usinas.
- Analisar os prós e contras da utilização de diferentes fontes de energia, considerando impactos ambientais, econômicos e sociais.
- Exercitar a prática do debate, elaborando argumentos favoráveis e contrários a utilização de cada uma das fontes de energia que podem ser utilizadas no processo de geração de energia elétrica.
Conteúdos
- Processo de geração de energia elétrica com base na Lei de Faraday.
- Fatores ambientais, econômicos e sociais associados à utilização de diferentes fontes de energia, utilizadas no processo de geração de energia elétrica.
Anos
8º e 9º
Tempo estimado 10 aulas.
Material necessário:
- Multímetro, motor elétrico com ímãs ou bobinas de fio de cobre esmaltado e ímãs, pilhas,(opcional para a demonstração de como a energia elétrica é gerada)
- livros sobre geração de energia elétrica, vídeos e animações sobre o processo de geração e distribuição de energia elétrica.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie os trabalhos discutindo com os alunos a notícia veiculada nos meios de comunicação no último dia 03 de fevereiro,  na qual foi abordada a potência energética, que atingiu o seu valor máximo nos últimos anos, devido ao grande consumo de energia nos equipamentos de ar condicionado e na indústria. Você pode demonstrar aos alunos como a energia elétrica pode ser gerada, a partir da movimentação de um ímã próximo a uma bobina. Se tiver um motor elétrico com ímã, desses encontrados em brinquedos, você pode utilizá-lo como gerador. Para isso, ligue os fios nos terminais do multímetro (na função de voltímetro) e gire o eixo do motor. O multímetro indicará a geração de energia elétrica. Se não tiver um motor, utilize uma bobina feita com fio de cobre esmaltado (você pode encontrar essas bobinas dentro de carregadores de celular). Para isso, ligue as pontas da bobina nos terminais do multímetro (na função de voltímetro) e aproxime e afaste o ímã rapidamente do centro da bobina. O multímetro indicará a geração de energia elétrica.
2ª etapa
Pesquise com os alunos como funcionam os diferentes tipos de usinas (hidrelétrica, termelétrica, termonuclear e eólica, entre outros). Procure enfatizar que em todos eles o processo de geração de energia elétrica é o mesmo: um gerador é acionado e gera energia elétrica. O que muda em cada tipo de usina é a fonte de energia utilizada para acionar o gerador. Busque animações e vídeos que expliquem o funcionamento desses tipos de usinas. Alguns links interessantes que você pode conferir estão listados a seguir.

Fontes Alternativas de Energia
Como funciona a energia nuclear
Como funciona a energia eólica
Energia Eficiente: animações e jogos educacionais
Eletricidade: entre o quente e o frio
Eletricidade: eletricidade e água
3ª etapa
Pergunte aos alunos qual é a melhor forma de se gerar energia elétrica: a partir da energia das águas represadas (hidrelétrica), da queima de combustíveis fósseis (termelétrica), da energia liberada na fissão nuclear (termonuclear) ou da energia obtida dos ventos (eólica)? Para responder essa questão, eles devem saber antes quais são os critérios que deverão ser considerados. Do ponto de vista econômico, por exemplo, as usinas termelétricas são uma das melhores formas, uma vez que utiliza um combustível muito barato (carvão mineral) e podem ser instaladas em qualquer lugar. No entanto, do ponto de vista ambiental, essas usinas são muito poluentes e liberam na atmosfera o carbono que estava aprisionado na crosta terrestre há milhares de anos. Procure enfatizar que em todas as formas de geração de energia há pontos a favor e contra, conforme os critérios que se leva em consideração.
Peça que os alunos pensem no seguinte cenário: se eles fossem os responsáveis pelo setor energético do Brasil e havendo a necessidade de aumentar a geração de energia elétrica, como eles fariam essa ampliação levando em conta fatores ambientais, econômicos e sociais? Peça que eles se organizem em grupos, conforme o tipo de usinas que acham que é a mais indicada. Informe-os que eles farão um debate, como se estivessem defendendo o investimento no tipo de usinas que eles estão defendendo. Nesse debate, eles precisarão ter dados e informações para defender a sua usina e apontar por que os outros tipos não são os mais indicadas. Faça um cronograma para organizar o tempo que cada equipe terá para pesquisar essas informações e quando será o debate.
4ª etapa
Para repertoriar a turma sobre as diferentes formas de debate presentes na mídia e como um debate se desenvolve, peça que ouçam alguns debates sobre diferentes temas (você pode encontrar debates no site da CBN ou que assistam aos debates esportivos transmitidos por alguns canais de televisão nas noites de domingo. Oriente os alunos que eles não devem se prender ao tema que está sendo debatido, mas sim na forma como cada participante apresenta suas informações e seus pontos de vistas, de que forma utilizam informações apresentadas por outros para defender a sua posição, que estratégias utilizam para desacreditar os outros participantes. Procure destacar também a importância de se haver regras em um debate, para que todos tenham tempo de expor suas idéias de forma clara e organizada (e não da forma como ocorrem nos programas esportivos e alguns debates políticos).
5ª etapa
Organize o debate de forma que todas as equipes tenham os mesmos tempos para apresentar a defesa do seu tipo de usina. A seguir, cada equipe poderá apontar os problemas que encontraram para os outros tipos de usinas. Cada equipe deve apresentar a defesa dos pontos destacados. Durante o debate, organize na lousa os argumentos apresentados em defesa ou contra a utilização dos diferentes tipos de usina.

6ª etapa
Após todas as equipes apresentarem suas informações, verifique na lousa se algum dos argumentos apresentados não foi respondido. Ao final do debate, peça que os alunos observem o registro na lousa e, com base nessas informações, decidam qual dos tipos de usinas escolheriam. Ressalte que a decisão deve ser com base somente nos argumentos apresentados.

Avaliação
Verifique, durante o debate, como os alunos reagem quando suas idéias são questionadas. Observe se os alunos conseguem transformar as informações que pesquisaram em argumentos de defesa e ataque aos diferentes tipos de usinas.