Total de Visitantes

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

História: Descoberta do DNA


A descoberta do DNA ocorreu em 1869 e foi feita pelo bioquímico alemão Johann Friedrich Miescher (1844 – 1895). Miescher buscava determinar os componentes químicos do núcleo celular e usava os glóbulos brancos contidos no pus para suas pesquisas. Os glóbulos brancos eram um bom material pois são células que apresentam núcleos grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma. Além disso, o pús era muito fácil de se conseguir na época em ataduras usadas em ferimentos.
Analisando os núcleos, Miescher descobriu a presença de um composto de natureza ácida que era desconhecido até o momento. Esse composto era rico em fósforo e em nitrogênio, era desprovido de enxofre e resistente à ação da pepsina (enzima proteolítica). Esse composto, que aparentemente era constituído de moléculas grandes, foi denominado, por Miescher, nucleína. Essa substância foi isolada também da cicatrícula da gema do ovo de galinha e de espermatozóides de salmão.
Em 1880, um outro pesquisador alemão, Albrecht Kossel2 (1883 – 1927), demonstrou que a nucleína continha bases nitrogenadas em sua estrutura, explicando o fato da nucleína ser rica em nitrogênio. Nove anos depois, Richard Altmann3 (1852 – 1900), que era aluno de Miescher, obteve a nucleína com alto grau de pureza, comprovando sua natureza ácida e dando-lhe, então, o nome de ácido nucléico.
A partir daí, o material mais utilizado para estudo e obtenção do ácido nucléico passou a ser o timo de bezerro, cujo tecido apresenta células com núcleos grandes. Foi descoberto que a degradação do ácido nucléico do timo, chamado de ácido timonucléico, liberava quatro tipos de bases nitrogenadas:
- dois tipos de bases púricas: adenina e guanina
- dois tipos de bases pirimídicas: citosina e timina
Foi demonstrado também que um outro produto da degradação do ácido nucléico era um glicídio com 5 átomos de carbono, uma pentose, no caso uma desoxirribose. O fósforo estava presente na forma de um derivado do ácido fosfórico, fosfato. Tinha-se até o momento que o ácido nucléico era composto de bases nitrogenadas (púricas e pirimídicas), de um glicídio (pentose) e de fosfato.
Em 1890, foi descoberto em levedura (fermento) um outro tipo de ácido nucléico, que possuía uracila ao invés de timina e ribose ao invés da desoxirribose. Dessa maneira, foram caracterizados dois tipos de ácidos nucléicos, de acordo com o glicídio que possuíam:
- ácido ribonucléico (RNA)
- ácido desoxirribonucléico (DNA)
Em 1912, Phoebus Levine4 (1869 – 1940) e Walter Jacobs (1883 – 1967) concluíram que o componente básico dos ácidos nucléicos era uma estrutura composta por uma unidade que se constituía numa base nitrogenada ligada a uma pentose, e esta por sua vez, ligada a um fosfato. Esta unidade foi denominada de nucleotídeo.
Um ácido nucléico seria então uma molécula composta por vários nucleotídeos unidos entre si, ou seja, um polinucleotídeo.
Os estudos dos ácidos nucléicos continuaram por muitos anos sem que os cientistas soubessem de sua importância como material hereditário, descoberta que só foi realizada muitos anos depois.

Retirado do Site: Biologia Molecular, disponível em: http://www.biomol.org/historia/existencia.shtml

Descobertas Células da Pele que Poderiam se Regenerar

     Algumas células da pele poderiam retomar seu estado de células-tronco, com capacidade para regenerar esse tecido, afirma Stefano Calvieri, pesquisador italiano que afirma ter descoberto um método para fazer isso.
     Em entrevista publicada hoje no site do jornal La Repubblica, Calvieri afirma ter descoberto que algumas células existentes na pele colocadas ou cultivadas sobre um "suporte particular" retornariam ao momento em que são capazes de se multiplicar.
     As células poderiam, assim, regenerar o tecido da pele, o que seria "uma revolução no mundo da dermatologia", diz o jornal, que indica que poderia até mesmo ser aplicada em outros campos, como o dos transplantes de órgãos.
     Calviere, diretor da clínica dermatológica do policlínico I de Roma, está à espera de patentear sua descoberta e de fazer com que seu trabalho seja publicado na revista científica Pnas (Proceedings of the National Academy of Sciences), motivo pelo que não quis revelar qual seria esse "suporte particular".

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Charles Darwin

Em 15 de abril de 2008, postei neste blog o texto“O Naturalista e o Missionário: Charles Darwin e Robert Kalley”, que rapidamente se tornou o post mais visualizado do blog. Uma grande parte dessas visualizações vieram de pesquisas feitas no Google sobre a suposta conversão de Charles Darwin, o pai da teoria da evolução das espécies. Existe muita gente interessada em confirmar a veracidade da informação de que Darwin, em seus últimos momentos de vida, teria se convertido à fé cristã.

No post citado, não é feita nenhuma referência à conversão de Darwin, mas apenas relata apenas que passava por conflitos íntimos. Na verdade, não há nenhuma informação segura de que Darwin tenha se convertido, e seus filhos negaram que isso tenha ocorrido. Portanto, isso é uma das coisas que só será conhecida no dia em que o Senhor voltar, quando trará à luz as coisas ocultas e manifestará os desígnos dos corações (I Co. 4:5).

Darwin, tendo recebido uma educação religiosa, ao longo de sua vida foi se desfazendo dessa bagagem, contudo, sua opiniao sobre a existência de Deus variou entre o agnosticismo e uma forma imprecisa de teísmo. Reinaldo José Lopes, em seu texto “Darwin e os ateus fundamentalistas”, cita algumas declarações de Darwin acerca do assunto.

Ao explicar sua posição de agnóstico ao botânico britânico Asa Gray, Darwin escreveu:

“Em relação ao lado teológico da questão: isso sempre me é doloroso. Estou confuso. Não tive a intenção de escrever de forma ateísta, mas devo dizer que não consigo ver de forma tão clara quanto outros veem, e como eu gostaria de ver, as evidências de desígnio e beneficência em torno de nós. A mim parece haver muita desgraça no mundo. Não consigo me persuadir que um Deus beneficente e onipotente teria criado as Ichneumonidade [um tipo de vespa] com a intenção expressa de elas se alimentarem com os corpos vivos de lagartas, ou por que um gato deveria brincar com os camundongos… Por outro lado, não consigo me contentar de forma nenhuma em ver este maravilhoso Universo, e especialmente a natureza do homem, e concluir que tudo é o resultado de força bruta. Estou inclinado a enxergar todas as coisas como resultado de leis projetadas, com os detalhes, sejam eles bons ou maus, deixados à mercê do que podemos chamar de acaso. Não que isso me satisfaça de alguma forma. Sinto de forma muito forte que todo esse assunto é profundo demais para o intelecto humano. É como um cão tentando especular sobre a mente de Newton”.

E em sua auto-biografia, Darwin prossegue com seus pensamentos falando “da extrema dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de conceber este imenso e maravilhoso Universo, incluindo o homem e sua capacidade de olhar para as profundezas do passado e do futuro, como o resultado de acaso ou necessidade cegos. Ao assim refletir, sinto-me forçado a imaginar uma Primeira Causa com uma mente inteligente, em algum grau análoga à do homem; e mereço ser chamado de teísta”.

Os conflitos religiosos de Darwin consistem em uma demonstração de que as grandes perguntas acerca da vida humana e da existência do Universo, apesar de todo o desenvolvimento da Ciência, ainda não foram respondidas por ela. Contudo, um poeta chamado Davi, ao observar os céus, não resistiu e chegou à simples conclusão: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmo 19:1). E, após olhar para si mesmo, disse a Deus: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmo 139:14). Em Deus encontramos nossa razão de ser e o propósito de nossa existência, “porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11:36).

Texto de Anderson Paz

ONU lança Ano Internacional das Florestas


02 de fevereiro de 2011 a Organização das Nações Unidas declarou o ano de 2011 com o ano internacional das florestas e a Assembleia Geral inaugurou hoje oficialmente este ciclo.

O presidente da ONU, Joseph Deiss, destacou a importância das áreas florestais para sustentabilidade

“Centenas de Milhões de pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento, dependem das florestas para sua vida cotidiana […] são os pulmões do planeta, neste momento, cada minuto que passa desaparecem cerca de 25 hectares de floresta”, disse Deiss.

Os diferentes oradores sublinharam a necessidade de um manejo mais adequado das florestas para mitigar e adaptar às mudanças climáticas, e a necessidade de adotar medidas para frear o desmatamento.
Neste sentido, o subsecretario de Relações Exteriores do México, Juan Manuel Gómez Robledo, recordou da recente adoções dos Acordos de Cancún, que também cobrem esse tema.

“Em Cancún demos um passo importante para reconhecer a relevância das Florestas e dos beneficios que sua preservação, melhora das condições de vida da populações que nelas habitam, a proteção das espécies e a restauração da biodiversidade e ecossistemas, entre outros beneficios”, ratificou.

Segundo a FAO, a taxa de desmatamento mundial foi reduzido em 37%, porém falta muito para avançar, principalmente na América do Sul e na África

ONU lanza Año Internacional de los Bosques


02 de febrero, 2011 La Organización de las Naciones Unidas declaró al 2011 como el Año Internacional de los Bosques y la Asamblea General inauguró hoy oficialmente este ciclo.

El presidente de ese órgano de la ONU, Joseph Deiss, destacó la importancia de las áreas forestales para la subsistencia humana.
“Centenares de millones de personas, fundamentalmente en los países en desarrollo, dependen de los bosques para su vida cotidiana… son el pulmón del planeta; sin embardo, cada minuto que pasa desaparecen unas 25 hectáreas de floresta”, dijo Deiss.

Los distintos oradores subrayaron la necesidad de un manejo más adecuado de los bosques para la mitigación y adaptación al cambio climático, y la necesidad de adoptar medidas para frenar la deforestación.
En ese sentido, el subsecretario de Relaciones Exteriores de México, Juan Manuel Gómez Robledo, recordó la reciente adopción de los Acuerdos de Cancún, que también cubren este tema.

“En Cancún dimos un paso importante al reconocer la relevancia de los bosques y los beneficios de su preservación en términos de mitigación, mejora de las condiciones de vida de las poblaciones que en ellos habitan, la protección de las especies y la restauración de la biodiversidad y ecosistemas, entre otros beneficios”, subrayó.

Según la FAO, la tasa de deforestación mundial se ha reducido en un 37%, pero queda mucho por avanzar, fundamentalmente en Sudamérica y África.